segunda-feira, 30 de março de 2009

A morte na literatura - Parte Dois

Vilnius, Lituânia



‘Nem o Sol nem a Morte podem ser olhados de frente’
François de La Rochefocault, Máxima 26

‘A tristeza entra no meu coração. Tenho medo da morte’
Gilgamesh

‘A alma é mortal e perece com o corpo
A morte nada nos é, já que a alma mortal dispersa-se quando morremos
O estado de não existência após a morte é o mesmo em que nos encontrávamos antes de nascer’
Epicuro

In “De olhos postos na morte” de Irvin D. Yalom

segunda-feira, 23 de março de 2009

A vergonha tem destas coisas


Pormenor curioso sobre a cidade de Bruxelas.

Em tempos que lá vão, não era socialmente aceitável frequentar bares.
Que ideia teve a indústria para evitar perder clientes? Começaram a instalar os estabelecimentos em ruelas estreitas, sinalizados à entrada, onde as pessoas entravam despercebidas e podiam sempre dizer que estavam a tomar um atalho. Já como faziam para explicar a sua presença no bar aos outros frequentadores, não sei.

Ainda hoje, muitos bares funcionam nas referidas ruelas.

segunda-feira, 16 de março de 2009

A morte na Literatura - Parte Um

Catacumbas de Paris




‘O maior mal é que o Tempo está perpetuamente a correr e, para nos mantermos à tona, precisamos de fazer opções. Tudo desaparece: as alternativas excluem’
John Gardner in “Grendel”

‘Quando finalmente percebemos que vamos morrer, e entendemos que tudo e todos morrem como nós, sentimos um ardor intenso, uma percepção que ameaça partir-nos o coração, de como cada momento, e cada ser, é frágil e precioso. Daqui pode nascer uma profunda, clara e ilimitada compaixão para com aqueles que nos rodeiam.’
Sogyal Rinpoche, The Tibetan Book of Living and Dying

‘À medida que me aproximo do fim viajo num círculo que se torna mais e mais próximo do princípio de tudo. Parece-me ser uma preparação para suavizar o caminho. O meu coração é agora tocado por memórias que há muito jaziam adormecidas’
Charles Dickens, Um Conto de Duas Cidades


Citações retiradas de “De olhos postos na morte” de Irvin D. Yalom

segunda-feira, 9 de março de 2009

Estes artistas, pá...


Confesso que isto era para ser mais um insólito herético, mas o senhor da túnica rosa não é o JC. Isto é uma escola filosófica, quadro exposto no Musée de Orsay (o tal que tem o quadro de uma vagina, cuja reprodução tanta comoção provocou em Braga). Já não me lembro do nome do autor.
Digam-me lá se não é a cena mais maricas que já viram? Estes gregos...
O meu colega mais velho diria mesmo, mas que paneleirice é esta? ;)

PS: A partir de agora, o Aqui e Ali terá sempre post novo à segunda, a ver se vocês comentam mais, pequenos.

terça-feira, 3 de março de 2009

Portugal quando se está longe.


Eu sei que isto se arrisca a ser percebido como uma possidonice, mas gosto de ver referências ao nosso Tugalito na estranja e costumo imortalizá-las.
Foi o caso do galito laranja e de muito boa embaixada.