segunda-feira, 27 de abril de 2009

Cheio de pressa


Característica inusitada dos eléctricos no Leste Europeu é andarem a velocidades estonteantes. E Praga não foi excepção.
Vi-me à rasca para imortalizar um dos veículos e só à terceira, consegui uma foto com um eléctrico inteiro.
A foto permite igualmente ver que, também aqui, se gosta de borrar as paredes com "tags". Mas prometo que tenho uns grafittis mais giros para mostrar.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Primavera em Praga


Prometo que tão cedo não ponho aqui mais fotos de cemitérios. No Covil é que vai ter de ser, Cemitério Judeu oblige ;

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A morte na literatura - Parte Três

Cemitério de Père Lachaise

“Estimados filhos e filhas, quero que todos se coloquem esta pergunta: «quantos anos vive um homem na terra?» A resposta é a seguinte: o tempo médio de vida, na melhor das hipóteses, não ultrapassa os setenta anos. Quando pensamos nisso, chegamos à conclusão de que é mesmo muito pouco tempo. Para além disso, a qualquer momento um homem pode ser atingido por uma doença ou um acidente e morrer. Se procurarem entre os vossos conhecidos e amigos, encontrarão mais do que um que morreu repentinamente quando ainda era novo, nunca lhe tendo passado pela cabeça que ia falecer. Seguindo esta linha de pensamento, vemos que o Homem tem duas opções perante si, e não mais do que isso. Pode concentrar todos os esforços de vida neste mundo efémero e breve que em qualquer momento ameaça terminar, e nesse caso será como o homem que deseja construir para si uma casa luxuosa e elegante mas que a faz de areia, à beira-mar, exposta ao risco de a qualquer momento vir uma onda e derrubá-la; esta é a escolha que está condenada ao fracasso.
Quanto à segunda hipótese (que é aquela para que o Nosso Senhor, Todo-Poderoso e Glorioso nos chama) exige que o povo muçulmano viva neste mundo sabendo que não passa de um estádio breve e passageiro para a vida imortal da alma. (…) O crente verdadeiro não tem medo da morte porque não a encara como o fim da existência, como os materialistas. Para os crentes, a morte é a transição da alma do corpo efémero para a vida eterna.

in “Os Pequenos Mundos do Edifício Yacoubian” de Alaa El Aswany

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mãos frias, coração quente?

Tallin, Estónia


Num programa de televisão um bocado cretino, dizia um moço estónio que para se manter vivo na terra dele era preciso ter coração quente.

Está certo que não estive lá no inverno, que deve ser bem rigoroso. Na primavera, era ameno qb e sobreviveram todas as companheiras de viagem.

Mas seguindo essa máxima bem tuga que dá título ao blog, se calhar só sobrevivi porque tenho o coração quente. É que as mãos frias, tenho certamente...