sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Nippon, parte dois
Slow-motion repeat of breaking glass
Fear Creeping up from behind
A slide into corruption
A train of thought stops all along the way
From start to goal
Easy to understand
Thatness, thereness
A grid of time in view
Deep blue metal
Undulating, rise and fall
We're hiding ourselves
Don't want to see ourselves
But still desire persists
For self-injury, through exposure
To reality
Thatness, thereness
A deep blue rush in time.
Slow-motion repeat of breaking glass
Fear Creeping up from behind
A slide into corruption
A train of thought stops all along the way
From start to goal
Easy to understand
Thatness, thereness
A grid of time in view.
Ryuichi Sakamoto, Thatness & Thereness, 1980
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Decifra-me ou devoro-te
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Imagens do Japão
"Percorra-se o Japão e encontar-se-ão as cidades mais distintas, com identidades marcadas e as mais surpreendentes declinações de cada uma: da Osaka pragmática, feita para negociar, à excentricidade das suas etnias urbanas; da tradicional Kyoto dos templos e do cheiro dos pinheiros nos parque cobertos de verde aos colossais cristais que são os arranha-céus dos centros de negócios de Tokyo; das camadas de viadutos e ruas forradas de letreiros aos kimonos de seda nos comboios suburbanos.
Quem visite Tokyo pela primeira vez e percorra os seus bairros, julga-la-á cidade de mil facetas. É, para mim, aglomerado de mundos colados uns aos outros pela energia que nos compele pelas ruas, ora no pulsar das avenidas, ora na calmia dos arrabaldes, na paz dos templos ou no frenesim das megastores, amalgamando pessoas, veículos, sons, letreiros e caracteres, cores. Dir-se-ia que Tokyo existe paralelamente, em varias vidas.
Do Japão, recordaria essa diversidade e o contraste entre a modernidade tecnófila e a depuração clássica, as duas tão singulares e sofisticadas como só lá se encontram. Arrisco dizer que existem vários países dentro de cada japonês.
Talvez seja mais eficiente ilustrar estas sensações com imagens emprestadas de escritos mais competentes que o meu. Da cidade feita universo, sugiro "Thatness and Thereness", por Ryuichi Sakamoto para a canção com o mesmo nome; sobre a infinita sensibilidade shintoista e Zen, alguns poemas Haiku do Mestre Matsuo Basho, viajante elementar. De resto, ficam as imagens.
Não esquecerei o gosto solitário do orvalho. Ou o j-pop ecoando pelas passadeiras em avenidas onde passamos centenas de pessoas.
Há Japão dentro de mim..."
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
França ou Egipto?
terça-feira, 20 de novembro de 2007
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Perspectiva "podal" da mesquita azul
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Turquia ou Egipto?
terça-feira, 16 de outubro de 2007
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Imhotep! Imhotep!
Dr. Bey: [stutters in disbelief] Oh look at this! Sons of the pharaohs! Give me frogs! Flies, locusts! Anything but you. Compared to you the other plagues were a joy!
Evelyn: I am so very sorry it was an accident.
Dr. Bey: My darling girl, when Ramses destroyed Syria, that was an accident. You are a catastrophe!
[Upon opening the tomb]
Evelyn: I've dreamt about this since I was a little girl.
Rick: You dream about dead guys?
(A Múmia, de Stephens Sommers, 1999)
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Cai a neve
(Tombe la Neige - Adamo)
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Portugal Profundo
A aldeia, de Piódão, situa-se numa encosta da Serra do Açor. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto, tecto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintada de azul. O aspecto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”. Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão, vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras) e em alguns casos à apicultura.
A flora é em grande parte constituída por castanheiros, oliveiras, pinheiros, urzes e giestas. A fauna compõe-se, sobretudo, de coelhos, lebres, javalis, raposas, doninhas, fuinhas, águias, açores, corvos, gaios, perdizes e pequenos roedores.
Actualmente, a desertificação das zonas do interior, afecta praticamente todas as povoações desta freguesia. As populações mais jovens emigraram para o estrangeiro ou para as zonas litorais à procura de melhores condições de vida, regressam ás suas origens, sobretudo, durante as épocas festivas para reviver o passado e se reencontrarem com os seus congéneres.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Isto é que é uma miragem
2. Something illusory or insubstantial.
1. Fenómeno de refracção e reflexão, frequente nos desertos, que faz aparecer como próxima e invertida a imagem de objectos distantes;
2. Em sentido figurado, ilusão; engano dos sentidos; decepção.
Esta miragem é uma miragem no primeiro sentido, a anterior é uma miragem no segundo sentido, uma vez que enganou a escriba.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Miragem
Buda, aka Príncipe Siddharta
terça-feira, 7 de agosto de 2007
David, mais rápido que a própria sombra
Esta estátua do David é uma cópia, uma vez que o original foi retirado para um museu em 1870, de modo a protegê-lo da poluição. E também para se poder sangrar os turistas que pagam 10 euros, praticamente só para ver o rapaz.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Maravilha precisa de operação plástica urgente
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Ah, Paris
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Niagara
Excerto do filme “Niagara” (1953) de Henry Hathaway
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Grande Petra
Decidi furar a ordem de publicação de fotos para homenagear uma das recém-nomeadas novas maravilhas. Qualquer semelhança com o cenário de um filme do Indiana Jones não é mera coincidência.
Ainda este mês, será postada aqui outra das maravilhas, que terei o prazer de ver na viagem que se aproxima. E para o ano, caso tudo corra bem, haverá outra, desta feita, bem mais exótica.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
O Tigre Verde
Marianne Williamson
“Rain is also very difficult to film, particularly in Ireland because it's quite fine, so fine that the Irish don't even acknowledge that it exists.”
Alan Parker
“It was great to work in Ireland because it's such a beautiful country, but it's not particularly easy to film in because the weather changes all the time.”
Anjelica Houston
segunda-feira, 25 de junho de 2007
El desierto es muy bonito
segunda-feira, 18 de junho de 2007
A pérola do Atlântico
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Onde está a Heidi?
"In Italy for thirty years under the Borgias they had warfare, terror, murder and bloodshed but they produced Michelangelo, Leonardo da Vinci and the Renaissance. In Switzerland, they had brotherly love; they had five hundred years of democracy and peace and what did that produce? The cuckoo clock." Orson Wells
Resposta à pergunta do título do post: Foi com o Pedro levar as cabrinhas ao veterinário...
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Uma cidade aquática
“Though there are some disagreeable things in Venice there is nothing so disagreeable as thge visitors.”
Henry James
“Is it worth while to observe that there are no venetian blinds in Venice?”
William Dean Howell
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Tempestade sobre Luanda
Quando pedi fotos aos amigos para postar neste blog, estava particularmente desejosa de receber fotos de Angola em particular e África em geral.
Nasci em Luanda depois da independência de Angola e deixei o país ainda bebé. Não conhecer o meu lugar de nascimento não me cortou a ligação ao local, pelo contrário, criou uma empatia especial e um desejo de conhecer ainda maior.
A minha “saudade” não é por uma pátria, uma vez que na minha cabeça e coração está bem claro que sou portuguesa. O sangue fala sempre mais alto e esse é português. Não havendo vivência e lembrança do local, não poderia ser de outra maneira.
Mas o local intriga-me sobretudo porque o que se vê e ouve na TV não é o que se ouve de quem lá viveu. Experimentem falar com quem viveu em Angola e terão a sensação que vos falam do paraíso. Essa foi sempre a minha experiência ao crescer.
Sei agora que a experiência actual não corresponde à experiência antes de 1976. Mas espanto dos espantos, apesar das dificuldades, as pessoas continuam a apaixonar-se perdidamente por África. Mesmo em casos sem ligação prévia, África arranjou maneira de se entranhar e chegar ao coração das pessoas. Estou à espera de chegar a minha vez de passar por essa experiência.
Uma das memórias de infância é precisamente ouvir o meu pai falar sobre as tempestades em Angola, violentas e breves. Por isso, mostrar-vos estas duas fotografias tinha todo o sentido.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Destino com sol
O que me levou a escolher esta foto entre as várias enviadas pelo The Crow, é o facto de estar um tempo ranhoso em Lisboa, com direito a chuvinha e tudo.
Sim, eu sei que parece quase uma promoção turística, mas apeteceu-me ter uma coisa em que descansar a vista que mostrasse um céu azul e um tempo fantástico.
E o que se pode dizer de Fortaleza? É situada no país irmão, é um destino privilegiado de férias, há-de ter (ou ter tido) uma fortaleza que lhe deu o nome e teve um caso de polícia envolvendo a morte de vários portugueses num passado não muito distante.
O que nos leva à questão premente: Há destinos seguros neste mundo? Parece que a resposta será, há alguns destinos menos inseguros que outros, mas desgraças acontecem em todo o lado.
PS: Resposta a uma dúvida do The Crow. Sim, há espaço para fotografias de Oeiras neste blog, basta que alguém mas envie. Portugal também faz parte do nosso berlinde azul e há-de aparecer aqui.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
O início de um novo blog
Quem havia de pensar que, fechando o covil, me lembraria de abrir hostilidades numa nova direcção. Mas a vida é assim e os geminianos estão mais que autorizados a mudar de ideias.