segunda-feira, 16 de março de 2009

A morte na Literatura - Parte Um

Catacumbas de Paris




‘O maior mal é que o Tempo está perpetuamente a correr e, para nos mantermos à tona, precisamos de fazer opções. Tudo desaparece: as alternativas excluem’
John Gardner in “Grendel”

‘Quando finalmente percebemos que vamos morrer, e entendemos que tudo e todos morrem como nós, sentimos um ardor intenso, uma percepção que ameaça partir-nos o coração, de como cada momento, e cada ser, é frágil e precioso. Daqui pode nascer uma profunda, clara e ilimitada compaixão para com aqueles que nos rodeiam.’
Sogyal Rinpoche, The Tibetan Book of Living and Dying

‘À medida que me aproximo do fim viajo num círculo que se torna mais e mais próximo do princípio de tudo. Parece-me ser uma preparação para suavizar o caminho. O meu coração é agora tocado por memórias que há muito jaziam adormecidas’
Charles Dickens, Um Conto de Duas Cidades


Citações retiradas de “De olhos postos na morte” de Irvin D. Yalom

6 comentários:

Gi disse...

Tu gostas de "coisas" estranhas. Brrrr! ;)

Precious disse...

A morte não é uma coisa estranha, Gi, é uma etapa (a final) da vida.
Só reparei na senhora há relativamente pouco tempo, quando dei conta que afinal era uma coisa concreta, que ia acabar por acontecer a toda a gente que conheço e a mim mesma.
E desde aí, fascina-me, intriga-me e horroriza-me.

Gi disse...

A morte não é uma coisa estranha; andar ver mortos para mim já é. É só isso.

PS: Eu passo por esta xafarica bem mais vezes do que tu passas pela minha outra chafarica. ;)

Precious disse...

Referes-te a ver mortos ou a "ver" mortos, Gi? Há uma série de coisas históricas que implicam ver mortos e a verdade é que raramente perco a oportunidade de ver catacumbas. Na minha percepção, não é estranho, mas cada um é livre de ter a sua opinião sobre o assunto.

Quanto ao PS, eu visito a sua outra xafarica sempre que há post novo, já que o blogger me avisa. Gostava que os meus convidados tivessem acesso a essa ferramenta para poderem ser avisados das novidades, mas a culpa aí é do blogger.

Anónimo disse...

Eu gosto de catacumbas e gostei dessa caveirinha aí da foto.

Precious disse...

Estas eram umas catacumbas particularmente interessantes, muito extensas e com grande informação histórica, que recomendo às pessoas que gostam destas coisas, Noiva.
Todos os simpáticos que perderam a cabeça na Revolução Francesa (incluindo a filha da minha imperatriz preferida da Áustria Hungria) têm aqui os seus ossinhos. Misturados com uma carrada deles, mas o que interessa é que estão aqui.