segunda-feira, 30 de julho de 2007

Maravilha precisa de operação plástica urgente

Roma, 2007, por Miss Precious


Eu até percebo que quem tem tantos monumentos, acabe por não dar a atenção devida a todos. Mas esta maravilha mete dó e merecia um bocadinho mais de amor e carinho.
Há coliseus romanos maiores e há coliseus romanos mais bonitos e bem preservados, mas é este que é conhecido. Sim, tem o seu encanto, mas merecia um restauro a fundo e uma limpeza cuidada.
Atenção, Roma, que se não for cuidada, a vaca leiteira ainda estica o pernil...

14 comentários:

Anónimo disse...

Ena,sou a 1ª:
eu nao conheço Roma,nem o seu Coliseu,mas por certo deveria ser bem tratado,sendo o monumento histórico que é e tendo sido eleito uma das 7Maravilhas(contra minha vontade...)
conheço o El jem,na Tunísia,que esta super bem preservado,apesar de ser num país mussulmano,por natureza,pouco tolerantes para outras culturas...
Ass:Cris

Anónimo disse...

Já em 1990, quando lá estive, precisava de restauro... Mas dó mesmo, mete Pompeia! Até dá vontade de chorar!
Agora se quiseres ver um anfiteatro romano lindo, vai a Mérida-Espanha... é tão perto e há tanta gente que não conhece...

Eumesma disse...

Tb nunca estive me Roma, mas acredito que não esteja bem cuidado. Deve ser uma carateristica comum a todos os países (monumentos).
Conheço o da Da Tunisia , o El - Jem, que está mto bem conservado (apesar de ser no meio do nada e se complicado lá chegar) e o de Mérida, onde concordo com a BlackCat. É mesmo aqui ao lado e vale a pena lá ir. :-)

fenix disse...

Este é um dos meu destinos qe fazem parte do TOP10 a visitar....
Espero q se aguente até lá e que decidam fazer qqr coisa nesse sentido... :)

Precious disse...

Como me ameaçaram de porrada se não respondesse aos comentários, cá vai.

Cris, eu sei que eras só por Petra. Eu também acho que apenas Petra e a Muralha eram merecidas.

BC, não sabia do coliseu de Mérida, uma coisa que aprendi hoje.

Eumesma, consta que em Pula, na Croácia, também há um coliseu bem preservado, mas não cheguei a ir lá.

Elsa, recomenda-se vivamente.

Maria Abranches disse...

Eu só queria chamar a atenção para esse primeiro comentário sobre os "países muçulmanos", "por natureza pouco tolerantes para outras culturas"...
1º) Será que estamos a falar de países muçulmanos ou de países onde a maioria da população é muçulmana?
2º) O que é isso de "um país por natureza..."
3º) As populações muçulmanas são várias e muito variadas, muito diferentes entre si em termos culturais, uma vez que a religião por si só não define um todo. E, à excepção do segmento fundamentalista e radical, estas populações convivem com outras culturas e religiões e são extremamente tolerantes, tanto ou mais que alguns católicos que conheço aqui ao lado.

Por isso (tinha que falar a socióloga)... cuidado com as generalizações. Não queria ser chata nem ofender ninguém, mas não consigo calar-me ao ler certas coisas.

MP, grande viagem deve ter sido essa!! Que saudades de Itália que eu tenho...

Anónimo disse...

Cara Marymoon:
nao quis parecer racista,mas só me lembrei das estátuas de Buddha no Afeganistão,no massacre de cristãos em igrejas no Iraque,os bombistas suicidas da Fatah e do Hamas,a proibição de professar qualquer outra religião que não a oficial no Iémen,etc.
Eu sou ateia,não defendo nenhuma religião,não digo que pessoas de outras religiões não fazem ou fizeram maiores barbaridades em nome do seu(s) Deus(es)...
E sobretudo não queria ofender ninguém...(sorry MissP! ass:Cris)

Maria Abranches disse...

Ok, ficamos esclarecidas. Os exemplos que dás não exemplificam o que é a "população muçulmana" ou eventualmente um "país muçulmano". São exemplos de fundamentalismos e radicalismos. Eu só chamo a atenção porque hoje em dia estes cenários são infelizmente tão visíveis e mediáticos, que muitas vezes se confunde uma coisa com a outra.
Sem ofensas! ;)

Anónimo disse...

Marymoon, a Cris não deixa de ter uma certa razão. Apesar de ela ter referido exemplos mediáticos, tens de reconhecer que hoje em dia há muitos mais exemplos mediáticos do que há duas decadas... Isso é sintomático de alguma coisa. Os fundamentalistas estão a deitar as garras de fora e infelizmente, a maior parte da população levou uma lavagem cereebral de tal ordem, que acolhe sem reservas as suas políticas radicais.

Maria Abranches disse...

O que quase chega a ser mais triste do que a existência destes fenómenos fundamentalistas é saber que a maior parte da população muçulmana espalhada pelo mundo (alguns poucos desses aqui em Portugal) apanha por tabela quando só quer viver tranquilamente. Quanto à lavagem cerebral, não imaginas as pressões e perseguições que muitas dessas pessoas sofrem, sendo muitas vezes praticamente obrigadas a entrar no esquema... Alguns conseguem fugir e entram como refugiados noutros países, incluindo no nosso. E eu trabalho com alguns deles. Só peço que tentem ver as realidades no seu todo, nas suas várias componentes e perspectivas, porque nada disto é tão linear como parece.

Precious disse...

Já dizia Mark Twain, “All generalizations are false, including this one.”
Se é certo que existem fenómenos importantes de fundamentalismo que espalham a intolerância a ignorância, também é certo que não podemos levar a parte pelo todo.
Agradeço às intervenientes pela troca de ideias cordata e com nível. Dá gosto ver as pessoas discordarem e ainda assim não partirem para o ataque pessoal, como se vê em tantos outros blogs.

Anónimo disse...

Marymoon, concordo quando dizes que muitos levam por tabela por causa dos radicais e também sei que é verdade que, na maior parte dos casos (e felizmente é o que se passa em Portugal), muitos muçulmanos vivem pacificamente entre nós, integrando-se bem na sociedade que os acolhe. Eu só acho que o problema surge quando as comunidades se tornam demasiado grandes num certo país ou cidade, tornando-se mais susceptíveis à infiltração de células terroristas. E creio que o que a Cris quis dizer quando se referiu a "países muçulmanos", foi que em países em que a religião dominante é essa e não existe o conceito de estado laico, sendo a lei religiosa adoptada como sistema judicial, é difícil encarar os factos com a mesma clareza de uma pessoa que não viva num país dominado pela religião, é só essa a minha opinião.

Precious disse...

As generalizações podem ser falsas, mas todos as fazemos.
Não podemos é que deixem influenciar-nos no modo como tratamos os indivíduos.

Anónimo disse...

Tens toda a razão, essa separação de águas entre colectivo e individual... nem sempre é fácil. ;)